Objetivos

Programa de Melhoramento Genético

da Cana-de-Açúcar / UFG (PMGCA-UFG)

 

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O Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar da Universidade Federal de Goiás (PMGCA-UFG), vinculado à Escola de Agronomia/UFG e à Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA), tem como objetivo desenvolver pesquisas científicas e tecnológicas para a cultura da cana-de-açúcar, com ênfase na obtenção e recomendação de variedades adaptadas às condições de cultivo na região dos Cerrados do Brasil central; sobretudo, para os estados de Goiás e Tocantins.

A RIDESA constitui-se em uma rede de cooperação científica e tecnológica que envolve dez universidades brasileiras, a saber: Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Universidade Federal de Sergipe - UFS, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, Universidade Federal de Goiás - UFG, Universidade Federal de Viçosa - UFV, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, Universidade Federal do Piauí - UFPI, Universidade Federal de São Carlos - UFSCar e Universidade Federal do Paraná - UFPR. Estas universidades trabalham integradas entre si e com o setor sucroernergético empresarial, em um modelo exemplar de parceria público-privada, buscando soluções para problemas associados à cultura da cana-de-açúcar nas diferentes regiões produtoras do Brasil. Mais especificamente, o acordo firmado entre as reitorias destas universidades - Acordo de Cooperação Técnica UFG 06/2021 (Proc./SEI n° 23070.048441/2020-16), publicado no Diário Oficial da União, Seção 3, Nº 93, de 19/05/2021, estabelece o seguinte objeto central: “cooperação para desenvolvimento de melhoramento genético para a obtenção de cultivares RB de cana-de-açúcar”. Este acordo também define as ações prioritárias da Rede por um período de vigência de quinze anos, com validade até 16/05/1936 (assista: Vídeo Institucional RIDESA).  

Nesse contexto, as universidades partícipes da RIDESA, por meio de seus programas de pesquisa (identificados pela sigla PMGCA), já celebraram convênios com mais de trezentas usinas e destilarias espalhadas pelo país; as quais representam, hoje, 75% das entidades brasileiras produtoras de cana, açúcar, etanol e bioeletrecidade (https://www.ridesa.com.br/parcerias). Assim, desde a sua criação esta rede interuniversitária já liberou 95 "Variedades RB" (de República do Brasil). Estas variedades respondem por acentuada contribuição para a matriz energética nacional (em 2020, cerca de 20%), haja vista ocuparem acima de 60% da área cultivada com cana-de-açúcar no país. Para sustentar essa liderança, atualmente, a rede toda conta com cerca de 80 pesquisadores/professores, 60 auxiliares técnicos de pesquisa e 120 auxiliares de apoio administrativo e operacional. Esta equipe reúne-se periodicamente para compartilhar informações técnico-científicas e gerenciais dos programas de cada universidade, viabilizando também o livre intercâmbio de germoplasma, sobretudo de clones promissores selecionados no âmbito da abrangência regional de cada universidade.